A babá negou as agressões, segundo a delegada Marina Vilasboas.
- Ela está muito tranquila, e nega as acusações. Nós vamos ter que trazer testemunhas, como vizinhos. Já foi solicitado prontuário médico, mas ainda não chegou - disse a delegada.
Ângela chegou à delegacia acompanhada pela sogra. A cunhada dela, intimada a depor, ainda não compareceu na delegacia.
O vídeo, feito por uma câmera de computador, foi anexado ao inquérito e, caso as denúncias se comprovem, a babá vai ser indiciada por crimes de estupro e tortura. De acordo com a Constituição, desde agosto de 2009, os crimes de maus tratos e abuso sexual passaram a ser considerados tortura e estupro.
Os pais do bebê procuraram a polícia no sábado. O delegado da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), Zanelli Alencar, ouviu o casal neste domingo. Eles contaram que, além dos alertas dos vizinhos, perceberam também mudança no comportamento do filho e ferimento no pênis dele. A babá trabalhava na casa há dois meses.
- Eu tinha muitas referências. E o comportamento dela na minha frente era ótimo - disse a mãe da criança.
As imagens mostram primeiro a babá jogando água no rosto do bebê por duas vezes, quando o pai ainda estava em outro cômodo da casa. Minutos depois, quando estava sozinha, ela dá tapas na mão e na perna do menino. Numa das cenas, a empregada segura a criança pelo pescoço e, logo em seguida, a joga no sofá. Outras cenas apontam para indícios de crime sexual.
O pai do menino disse que o filho passou a ter dificuldade para dormir e chorava muito toda vez que era tocado. Durante uma consulta com a pediatra, chorou tanto que parecia estar com medo.
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