A inusitada sequência de reportagens atingiu Mary Evans de tal forma que ela decidiu enviar um manifesto para algumas emissoras e jornais locais. Intitulado "As Gordas Contra Atacam", o texto chamou a atenção da mídia e levou a ativista para a tv. No meio de uma entrevista, para dar continuidade à causa, ela conclamou o público a não deixar de celebrar o dia 6 próximo como o Dia Internacional de Não Fazer Dieta - inventando a data na hora.
Simbolizado por um laço azul - parecido com o vermelho que representa a luta contra o HIV, ou o cor de rosa, contra o câncer de mama - o dia se espalhou e virou uma tradição. A ideia da data é estimular a autoaceitação das mulheres em relação a seus corpos, além de promover a diversidade de padrões de beleza.
No site do INDD, Mary - também autora de um livro chamado "You Count, Calories Don't" (algo como "Quem conta é você, não as calorias") lista 10 razões para não fazer dieta - entre elas, "dietas não são sexy", "dietas podem se tornar distúrbios alimentares" e o simples e direto "dietas não funcionam".
Mas não se engane: a filosofia do INDD não endossa, de forma alguma, a ideia de excessos como atacar um pote de sorvete como se não houvesse amanhã. Entre as metas do dia, está a divulgação e defesa de "padrões alimentares não-restritivos e saudáveis, e atividades físicas não-punitivas e acessíveis a todos".
Foto: Reprodução
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